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A 29 de abril de 2025, Lisboa foi palco de um evento histórico para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) com o lançamento oficial da Câmara de Comércio, Indústria e Cooperação da Lusofonia e das Diásporas (CCICLD). Esta nova entidade, apresentada na sede da CPLP, no Palácio Conde de Penafiel, surge como uma associação sem fins lucrativos, com o objetivo de fortalecer os laços empresariais, comerciais, culturais e industriais entre os países lusófonos e as suas diásporas. Presidida por Paulo Sande, a CCICLD pretende consolidar-se como um pilar estratégico para a cooperação económica e social no espaço lusófono.
O evento contou com o apoio da Presidência da República e do Governo de Portugal, sublinhando a relevância desta iniciativa para o desenvolvimento das relações multilaterais entre os países de língua portuguesa. O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa participou através de uma mensagem em vídeo, enquanto o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, representou o Ministério da Economia na cerimónia. Este lançamento também incluiu uma conferência intitulada “O valor económico das Diásporas da Lusofonia”, que reuniu especialistas como Neima Ferreira, do Banco Africano e Compacto Lusófono, e Salim Valimamade, da Universidade Católica de Angola, para debater o impacto das diásporas no crescimento económico da região.
A CCICLD visa não apenas fomentar o comércio e o investimento entre os Estados-membros da CPLP, mas também promover a cooperação científica e tecnológica, criando um ambiente propício à inovação e ao empreendedorismo. A organização já delineou planos para estabelecer parcerias com instituições públicas, universidades, empresas e organizações internacionais, reforçando a sua missão de conectar cidadãos e entidades dos países lusófonos. Além disso, a Câmara planeia candidatar-se ao estatuto de membro observador da CPLP, ampliando a sua capacidade de influência e colaboração no espaço lusófono.
Este marco reflete a crescente importância da lusofonia como um espaço de oportunidades económicas e culturais, alinhado com a agenda económica da CPLP para 2027. Para mais informações sobre o evento e os objetivos da CCICLD, consulte o Jornal Económico ou a Inforpress.
Conteúdo
A Câmara de Comércio, Indústria e Cooperação da Lusofonia e das Diásporas (CCICLD) foi criada com o propósito de promover a integração económica entre os países de língua portuguesa e as suas diásporas. Este objetivo é alcançado através da criação de redes de negócios, parcerias estratégicas e iniciativas que fomentem o comércio e o investimento entre as nações lusófonas. A CCICLD pretende atuar como um catalisador para a internacionalização das empresas lusófonas, ligando empresários e instituições de países como Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Timor-Leste, São Tomé e Príncipe, e Guiné Equatorial.
Além disso, a organização busca identificar oportunidades de mercado e facilitar o acesso a bens e serviços, promovendo um ambiente favorável ao desenvolvimento económico. Este esforço é complementado pela criação de parcerias com organizações internacionais e regionais, como a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), para consolidar o pilar económico da lusofonia. (Inforpress).
Um dos pilares fundamentais da CCICLD é a aposta na cooperação científica e tecnológica entre os países lusófonos. Este esforço visa incentivar a inovação e o empreendedorismo, áreas essenciais para o desenvolvimento sustentável e competitivo das economias lusófonas. A Câmara de Comércio planeia estabelecer colaborações com universidades, centros de investigação e empresas tecnológicas para promover a transferência de conhecimento e o desenvolvimento de soluções inovadoras.
A criação de um banco de dados comum, como o “COMEX Data CPLP”, é um exemplo de como a tecnologia pode ser utilizada para identificar produtos e serviços com maior potencial de sucesso económico. Este projeto, liderado por entidades como a FUNCEX Europa, pretende facilitar a análise de oportunidades de negócios e melhorar as conexões comerciais entre os países lusófonos. (e-Global).
As diásporas desempenham um papel crucial na estratégia da CCICLD. A organização reconhece o potencial económico e cultural das comunidades lusófonas espalhadas pelo mundo e pretende integrá-las de forma mais ativa nas iniciativas de desenvolvimento económico. Um dos primeiros passos será o mapeamento das diásporas, identificando empresários, empresas e instituições que possam contribuir para o fortalecimento das relações comerciais e culturais.
A conferência “O valor económico das Diásporas da Lusofonia”, realizada durante o lançamento da CCICLD, destacou a importância das diásporas como agentes de transformação económica e cultural. Este evento contou com a participação de especialistas como Neima Ferreira, Salim Valimamade e Bernardo Ivo Cruz, que discutiram estratégias para maximizar o impacto das diásporas no desenvolvimento dos países lusófonos. (Jornal Económico).
A CCICLD pretende consolidar a sua posição como membro observador da CPLP, reforçando a sua ligação com esta organização internacional. Este alinhamento estratégico permitirá à Câmara de Comércio colaborar em iniciativas conjuntas que promovam o desenvolvimento económico, social e cultural dos países lusófonos. Além disso, a CCICLD planeia estabelecer protocolos de cooperação com outras câmaras de comércio e organizações que partilhem objetivos semelhantes.
O lançamento da CCICLD na sede da CPLP, em Lisboa, simboliza a convergência de esforços entre governos, empresas e instituições para fortalecer os laços entre os países de língua portuguesa. A participação de líderes como o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, demonstra o apoio político e institucional a esta iniciativa. (Inforpress).
Além dos objetivos económicos, a CCICLD também tem como missão promover a cultura e a segurança entre as comunidades lusófonas. A organização reconhece que a cultura é um elemento unificador que pode fortalecer os laços entre os países e as suas diásporas. Para isso, a Câmara de Comércio planeia apoiar eventos culturais, iniciativas educacionais e projetos que celebrem a diversidade e a riqueza cultural da lusofonia.
A valorização da língua portuguesa como um elemento central da identidade cultural e económica dos países lusófonos também é uma prioridade. A CCICLD pretende utilizar o português como uma ferramenta para facilitar a comunicação, a troca de ideias e a cooperação entre as nações lusófonas. (Notícias ao Minuto).
A CCICLD tem como prioridade atrair investimento para os países lusófonos, promovendo as suas economias como destinos atrativos para negócios e parcerias. A organização planeia realizar ações de sensibilização junto de investidores e empresários, destacando as oportunidades existentes nos mercados lusófonos. Estas ações incluem a realização de feiras, conferências e missões empresariais que facilitem o contacto direto entre investidores e empresas.
Um exemplo de sucesso nesta área é o trabalho desenvolvido pela Câmara de Comércio Belgo-Portuguesa, que promove a internacionalização de empresas portuguesas e brasileiras para o mercado belga e atrai investimento belga para Portugal e Brasil. Este modelo pode servir de inspiração para iniciativas semelhantes lideradas pela CCICLD. (MILhafre).
Embora não seja uma organização portuguesa, a CCICLD nasceu em Portugal com o objetivo de servir todas as diásporas lusófonas espalhadas pelo mundo. A sua criação marca um passo importante na consolidação do pilar económico da CPLP e na promoção da cooperação entre os países de língua portuguesa. Com uma visão abrangente que inclui objetivos económicos, culturais e sociais, a CCICLD promete ser um motor de transformação para a lusofonia. (Jornal Económico).
A Câmara de Comércio, Indústria e Cooperação da Lusofonia e das Diásporas (CCICLD) é liderada por Paulo Sande, advogado e ex-consultor político do Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, durante o seu primeiro mandato. A liderança da CCICLD reflete a intenção de reunir especialistas com experiência em políticas públicas e cooperação internacional, assegurando uma gestão estratégica orientada para os objetivos da organização. A estrutura organizacional inclui um Conselho Consultivo, composto por membros de diversas áreas, como economia, cultura e relações internacionais, que contribuem para a formulação de estratégias e iniciativas.
A assinatura do Compromisso de Honra pelos membros da direção, realizada durante a cerimónia de lançamento, reforça o compromisso ético e profissional da liderança da CCICLD. Este ato simboliza a dedicação da organização em promover a cooperação entre os países lusófonos e as suas diásporas. (Jornal Económico)
A CCICLD pretende estabelecer parcerias estratégicas com organizações internacionais, instituições públicas, universidades, empresas e associações. A colaboração com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é um dos pilares fundamentais da sua atuação. A Câmara já expressou a intenção de se tornar membro observador da CPLP, o que permitirá uma maior integração com os objetivos da comunidade, como o desenvolvimento económico e cultural dos países lusófonos.
Além disso, a CCICLD planeia trabalhar em conjunto com entidades como o Banco Africano de Desenvolvimento e o Compacto Lusófono, plataformas que promovem o financiamento e o crescimento económico nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). Este esforço visa criar sinergias que beneficiem tanto os países de origem como as diásporas. (CPLP)
Um dos objetivos centrais da CCICLD é fortalecer os laços entre as diásporas lusófonas e os seus países de origem. A organização reconhece o papel crucial das comunidades emigrantes na dinamização económica e cultural dos territórios lusófonos. Para isso, a CCICLD planeia implementar programas de apoio ao empreendedorismo nas diásporas, facilitando o acesso a financiamento, formação e redes de contactos.
Adicionalmente, a Câmara pretende organizar eventos como conferências e feiras empresariais que promovam a troca de ideias e a criação de parcerias entre empresários das diásporas e dos países lusófonos. Um exemplo é a conferência “O valor económico das Diásporas da Lusofonia”, realizada durante o lançamento da CCICLD, que contou com a participação de especialistas como Neima Ferreira, do Banco Africano, e Salim Valimamade, da Universidade Católica de Angola. (Sapo Economia)
A CCICLD tem como prioridade promover práticas sustentáveis e inovadoras nos setores económico e industrial dos países lusófonos. A organização planeia colaborar com centros de investigação e universidades para desenvolver projetos que integrem tecnologias limpas e soluções sustentáveis. Este esforço inclui a criação de uma base de dados comum que facilite a identificação de oportunidades de negócios e a análise de mercados.
Além disso, a Câmara está empenhada em fomentar a transferência de conhecimento entre os países lusófonos, incentivando a criação de startups e empresas tecnológicas que possam competir em mercados globais. Este foco na inovação visa não apenas o crescimento económico, mas também a redução das desigualdades sociais e regionais. (e-Global)
A valorização da cultura lusófona é um dos pilares da CCICLD. A organização reconhece que a cultura é um elemento unificador que pode fortalecer os laços entre os países e as suas diásporas. Nesse sentido, a Câmara tem como objetivo apoiar eventos culturais, exposições e iniciativas educacionais que celebrem a diversidade e a riqueza cultural da lusofonia.
Durante o lançamento da CCICLD, foi inaugurada uma exposição de pintura de Lino Damião, alusiva ao tema “Lusofonia e Diásporas”. Este evento simboliza o compromisso da Câmara em promover a cultura como um meio de integração e cooperação entre as comunidades lusófonas. Além disso, a CCICLD planeia criar programas de intercâmbio cultural que envolvam jovens das diásporas, fortalecendo a sua ligação com as raízes culturais e linguísticas. (Santiago Magazine)
A criação da Câmara de Comércio, Indústria e Cooperação da Lusofonia e das Diásporas (CCICLD) representa uma oportunidade significativa para impulsionar as economias locais dos países lusófonos. Através da promoção de parcerias comerciais e industriais, a CCICLD visa criar um ambiente favorável ao crescimento económico sustentável. Este esforço inclui a facilitação de investimentos estrangeiros e o apoio a pequenas e médias empresas (PMEs), que frequentemente enfrentam dificuldades em expandir as suas operações para mercados internacionais.
Por exemplo, a Câmara de Comércio Moçambique-Portugal tem desempenhado um papel crucial na promoção de negócios entre os dois países, sendo um modelo que pode ser replicado em outras nações lusófonas. Estas iniciativas não apenas aumentam o fluxo de capital, mas também criam empregos e fortalecem setores estratégicos como agricultura, energia e tecnologia. (Diaspora Lusa)
A CCICLD reconhece a importância da cultura como um elemento unificador entre as comunidades lusófonas. A língua portuguesa, falada por mais de 265 milhões de pessoas em todo o mundo, é um dos principais ativos culturais que conectam estas nações. A Câmara planeia apoiar eventos culturais, como exposições e festivais, que celebrem a diversidade e a riqueza cultural da lusofonia.
Além disso, a organização pretende fomentar programas de intercâmbio cultural, especialmente entre jovens das diásporas, para fortalecer a ligação com as suas raízes culturais e linguísticas. Este esforço é fundamental para preservar a identidade cultural e promover a coesão social entre os países lusófonos. (Santiago Magazine)
Embora a valorização das diásporas tenha sido abordada em relatórios anteriores, este segmento foca-se na integração prática das comunidades emigrantes no desenvolvimento económico dos países de origem. A CCICLD planeia criar plataformas digitais que conectem empresários e investidores das diásporas com oportunidades de negócios nos países lusófonos. Estas plataformas podem incluir bases de dados de projetos de investimento, informações sobre incentivos fiscais e oportunidades de financiamento.
Um exemplo de sucesso é a atuação da Câmara Luso-Britânica, que facilita a entrada de empresas portuguesas no mercado do Reino Unido e vice-versa. Este modelo pode ser adaptado para incluir outras comunidades lusófonas, promovendo a internacionalização e o fortalecimento das economias locais. (Diaspora Lusa)
A CCICLD também pretende investir na educação e na transferência de conhecimento como pilares para o desenvolvimento sustentável. A organização planeia estabelecer parcerias com universidades e centros de investigação para promover a inovação e o empreendedorismo nos países lusófonos. Este esforço inclui a criação de programas de formação técnica e profissional que atendam às necessidades específicas de cada mercado.
Adicionalmente, a Câmara está a explorar a possibilidade de criar um banco de dados comum que permita a partilha de informações sobre melhores práticas e soluções inovadoras. Este tipo de iniciativa é essencial para reduzir as desigualdades regionais e aumentar a competitividade das economias lusófonas. (e-Global)
O turismo e a economia criativa são setores com grande potencial para impulsionar o impacto económico e cultural nas comunidades lusófonas. A CCICLD planeia promover o turismo cultural como uma forma de valorizar o património histórico e natural dos países de língua portuguesa. Esta estratégia inclui a criação de roteiros turísticos que conectem diferentes países lusófonos, destacando as suas semelhanças e particularidades culturais.
Além disso, a Câmara pretende apoiar a economia criativa, incentivando a produção de conteúdos culturais, como filmes, música e literatura, que possam ser exportados para mercados internacionais. Estas iniciativas não apenas geram receitas, mas também fortalecem a identidade cultural e aumentam a visibilidade global da lusofonia. (Inforpress)
A criação da Câmara de Comércio, Indústria e Cooperação da Lusofonia e das Diásporas (CCICLD) representa um marco significativo na promoção da integração económica, cultural e social entre os países lusófonos e as suas diásporas. Com o objetivo de fortalecer as relações comerciais e industriais, a CCICLD surge como uma plataforma estratégica para fomentar parcerias, atrair investimentos e impulsionar a internacionalização das empresas lusófonas. A colaboração com organizações como a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a aposta em ferramentas inovadoras, como o banco de dados “COMEX Data CPLP”, destacam-se como iniciativas essenciais para identificar oportunidades de mercado e dinamizar as economias locais. Além disso, a valorização das diásporas, reconhecidas como agentes de transformação económica e cultural, reforça o papel destas comunidades no desenvolvimento sustentável dos países de origem (Inforpress).
A CCICLD também assume um compromisso com a promoção da cooperação científica e tecnológica, a preservação da identidade cultural e a sustentabilidade. Através de parcerias com universidades e centros de investigação, a organização planeia incentivar a inovação e o empreendedorismo, enquanto promove a transferência de conhecimento entre os países lusófonos. A valorização da língua portuguesa como elemento unificador e a realização de eventos culturais e educacionais são igualmente prioridades, reforçando os laços entre as nações e as suas diásporas. Com uma abordagem abrangente e multidimensional, a CCICLD posiciona-se como um motor de transformação para a lusofonia, promovendo não apenas o crescimento económico, mas também a coesão social e a visibilidade global da diversidade cultural lusófona (Notícias ao Minuto).
Os próximos passos incluem a consolidação de parcerias estratégicas, a implementação de iniciativas que integrem as diásporas no desenvolvimento económico e a criação de programas que estimulem o turismo cultural e a economia criativa. Estes esforços, aliados ao apoio político e institucional demonstrado no lançamento da CCICLD, sublinham o potencial transformador desta organização para fortalecer os laços entre os países de língua portuguesa e criar um futuro mais integrado e próspero para a comunidade lusófona global (Jornal Económico).
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