Nos últimos anos, Cabo Verde tem-se destacado como um exemplo promissor de transformação digital em África Ocidental. O país tem investido significativamente no desenvolvimento do setor das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) com o objetivo de modernizar os serviços públicos, melhorar a qualidade dos serviços e impulsionar a economia. Este esforço é parte de uma visão mais ampla de tornar Cabo Verde um hub digital na região até 2030, conforme destacado pelo Banco Mundial.
A estratégia de transformação digital de Cabo Verde, lançada pelo governo, inclui mais de 300 ações a serem realizadas até 2025, com um orçamento de 60 milhões de euros. Esta estratégia, conhecida como a Estratégia para a Governação Digital de Cabo Verde (EGDCV), visa simplificar processos e prestar serviços digitais de qualidade, abrangendo nove áreas de intervenção, incluindo a digitalização e simplificação de processos, infraestrutura e segurança, e serviços públicos digitais. Este plano ambicioso é detalhado em fontes como o SAPO.pt.
Um dos pilares fundamentais desta transformação é a automação de processos, que visa substituir procedimentos manuais por soluções automatizadas, aumentando a eficiência e reduzindo a burocracia. O Portal Consular, financiado pelo Grupo do Banco Mundial, é um exemplo notável deste progresso, onde 62% dos pedidos são processados no prazo de um dia e o tempo necessário para a emissão de documentos eletrónicos foi reduzido em 85%.
Além disso, a cibersegurança e a gestão de conteúdos sensíveis são identificadas como desafios críticos para o sucesso da transformação digital, especialmente no contexto da preparação para redes 5G. O governo cabo-verdiano está empenhado em enfrentar esses desafios para atrair investimento estrangeiro e transformar o país numa plataforma digital, com a economia digital a contribuir com 25% do PIB até 2030, conforme relatado por Menos Fios.
A transformação digital em Cabo Verde não só visa melhorar a eficiência dos serviços públicos, mas também promover a inclusão digital e conectar as ilhas entre si e com a diáspora, reforçando a governança, a transparência e a igualdade de oportunidades. Este esforço é parte de uma visão mais ampla para criar um país digital, inteligente e sustentável, como enfatizado pelo vice-primeiro-ministro Olavo Correia em Balai.
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Cabo Verde tem feito investimentos significativos na infraestrutura de conectividade para suportar o crescimento do setor de TIC. Um dos principais projetos é a instalação de cabos submarinos de fibra ótica, que visam melhorar a conectividade entre as ilhas e com o resto do mundo. A CV Telecom lançou um concurso internacional para a instalação de um novo sistema de cabo submarino inter-ilhas, orçado em 80 milhões de euros. Este projeto inclui a instalação de 11 segmentos de cabos submarinos, garantindo uma configuração em anel que proporciona elevada resiliência e disponibilidade equitativa dos serviços de comunicação em todas as ilhas.
O setor de Tecnologia da Informação e Comunicação em Cabo Verde está em plena expansão, impulsionado pela crescente demanda por serviços digitais e conectividade. O governo tem investido em infraestrutura digital, incluindo a instalação de cabos submarinos de fibra ótica, para melhorar a conectividade com o resto do mundo. Este investimento está atraindo empresas de tecnologia e startups para o país, criando um ecossistema vibrante para inovação e desenvolvimento tecnológico (S&D Consultoria).
A educação e capacitação em TIC são pilares fundamentais para o desenvolvimento sustentável do setor. O programa “Weblabs” é uma iniciativa que inscreveu quase 14.000 estudantes em áreas como desenvolvimento web, robótica e marketing digital. Este programa visa preparar a força de trabalho local para as oportunidades emergentes no setor de TIC (Banco Mundial). Além disso, a integração das TIC no ensino secundário tem sido uma realidade desde o ano letivo de 2009/2010, com projetos voltados para sua utilização no contexto pedagógico (Acervo Digital).
O governo de Cabo Verde tem delineado estratégias claras para a digitalização dos serviços públicos, com o objetivo de ter 60% dos serviços públicos digitalizados até 2026 e ultrapassar os 80% até 2030. A Estratégia para a Governação Digital de Cabo Verde (EGDCV) é um documento orientador fundamental para esse processo, com implementação prevista para o quadriénio 2021 a 2024 (Governo de Cabo Verde).
As oportunidades de investimento no setor de TIC em Cabo Verde são vastas, com o governo incentivando a entrada de empresas de tecnologia e startups. A instalação de cabos submarinos de fibra ótica e o desenvolvimento de infraestrutura digital são áreas prioritárias para investimento. Além disso, o turismo sustentável e as energias renováveis também são setores em crescimento que se beneficiam da transformação digital (S&D Consultoria).
Apesar dos avanços significativos, Cabo Verde enfrenta desafios na implementação de TIC, especialmente em termos de acessibilidade e disponibilidade de recursos tecnológicos nas escolas. A formação contínua de professores e a integração das TIC nas práticas pedagógicas são áreas que necessitam de atenção contínua. No entanto, com os investimentos contínuos e o apoio governamental, o país está bem posicionado para se tornar um hub digital na África Ocidental, impulsionando a economia e melhorando a qualidade de vida dos seus cidadãos .
A modernização dos serviços públicos em Cabo Verde tem sido impulsionada pela implementação de portais digitais, como o Portal Consular, que é um exemplo notável de sucesso. Este portal permitiu que 62% dos pedidos fossem processados no prazo de um dia, com mais de 68% dos pagamentos efetuados eletronicamente, reduzindo o tempo necessário para a emissão de documentos eletrónicos em 85%. Este avanço não só facilitou o acesso aos serviços para os cidadãos, mas também melhorou a eficiência administrativa.
A integração de serviços públicos através de um portal único é uma das metas principais do governo cabo-verdiano. Este portal, previsto para lançamento em janeiro de 2025, visa centralizar e simplificar o acesso aos serviços públicos, oferecendo aos utilizadores uma experiência mais eficiente e integrada. Esta iniciativa é parte de um esforço mais amplo para replicar o sucesso do Portal Consular em toda a administração pública, promovendo uma abordagem coesa e unificada para a prestação de serviços digitais.
Um dos desafios significativos enfrentados por Cabo Verde na sua jornada de digitalização é a cibersegurança. Com a intenção de transformar o país numa plataforma digital em África até 2030, o governo identificou a preparação para a cibersegurança como um dos principais obstáculos a superar (Notícias ao Minuto). A criação de um ecossistema robusto para lidar com conteúdos digitais sensíveis é essencial para garantir a segurança dos dados e a confiança dos utilizadores nos serviços digitais.
A Estratégia para a Governação Digital de Cabo Verde (EGDCV) é um documento fundamental que orienta a modernização dos serviços públicos. Este plano, que se desdobra em nove áreas de intervenção e desenvolve-se em 55 medidas estratégicas, visa garantir que 60% dos serviços públicos sejam prestados digitalmente até 2026 (Balai). Esta estratégia não só promove a eficiência e a transparência, mas também busca aumentar a participação cidadã e melhorar os padrões de competitividade económica.
A modernização e digitalização dos serviços públicos em Cabo Verde têm um impacto significativo na economia e na sociedade. Com a economia digital projetada para contribuir com 25% do PIB até 2030, a transformação digital é vista como um motor de crescimento económico e desenvolvimento sustentável. Além disso, a digitalização dos serviços públicos melhora a qualidade de vida dos cidadãos, reduzindo obstáculos burocráticos e facilitando o acesso à informação e aos serviços essenciais.
Para sustentar a modernização dos serviços públicos, é crucial investir na capacitação e educação digital da população. Iniciativas de formação em TIC são essenciais para garantir que os cidadãos e funcionários públicos estejam preparados para utilizar e gerir eficazmente as novas tecnologias (World Bank). Este investimento não só promove a inclusão digital, mas também fortalece a resiliência da força de trabalho face às mudanças tecnológicas.
A modernização e digitalização dos serviços públicos em Cabo Verde representam uma transformação significativa na forma como o governo interage com os cidadãos e empresas. Com estratégias bem delineadas e um foco em cibersegurança, o país está a posicionar-se como um líder em governação digital em África. O sucesso contínuo desta transformação dependerá da capacidade do governo de enfrentar os desafios tecnológicos e de garantir a inclusão digital de toda a população.
Cabo Verde enfrenta diversos desafios tecnológicos e de infraestrutura na sua jornada de transformação digital. Um dos principais obstáculos é a necessidade de melhorar a infraestrutura de conectividade, essencial para suportar a digitalização de serviços públicos e privados. Embora o país tenha investido em cabos submarinos de fibra ótica para melhorar a conectividade, ainda existem áreas que necessitam de melhorias significativas para garantir um acesso uniforme à internet em todo o arquipélago.
Além disso, a cibersegurança continua a ser uma preocupação crítica. Com a crescente digitalização, aumenta também o risco de ataques cibernéticos, o que exige a implementação de medidas robustas para proteger dados sensíveis e garantir a confiança dos utilizadores nos sistemas digitais. A criação de um ecossistema seguro é essencial para o sucesso da transformação digital .
A capacitação e formação profissional são fundamentais para apoiar a transformação digital em Cabo Verde. O país tem investido em programas educacionais, como o Weblabs, que já inscreveu cerca de 14.000 estudantes em áreas como desenvolvimento web, robótica e marketing digital. No entanto, a formação contínua é necessária para garantir que a força de trabalho esteja equipada com as competências digitais necessárias para operar em um ambiente cada vez mais digitalizado.
A falta de recursos tecnológicos nas escolas e a necessidade de formação contínua de professores são desafios que precisam ser abordados para integrar efetivamente as TIC nas práticas pedagógicas. A implementação de programas de formação profissional e o fortalecimento da educação em TIC são essenciais para preparar a próxima geração para o mercado de trabalho digital .
A integração de serviços digitais é uma estratégia crucial para simplificar processos e melhorar a eficiência administrativa em Cabo Verde. O governo tem como objetivo digitalizar 60% dos serviços públicos até 2026 e mais de 80% até 2030, conforme delineado na Estratégia para a Governação Digital de Cabo Verde (EGDCV) (Governo de Cabo Verde).
A implementação de portais digitais, como o Portal Consular, tem demonstrado sucesso na redução de tempos de processamento e no aumento da eficiência administrativa. No entanto, a integração de serviços ainda enfrenta desafios, como a interoperabilidade entre sistemas e a necessidade de garantir a segurança dos dados durante a troca de informações entre diferentes plataformas (Banco Mundial).
A sustentabilidade e a eficiência energética são componentes essenciais da transformação digital em Cabo Verde. O país enfrenta desafios significativos devido à sua dependência de importações de energia, o que torna a eficiência energética uma prioridade estratégica. A implementação de práticas sustentáveis, como a economia circular, pode ajudar a reduzir a dependência de recursos externos e promover uma economia mais resiliente (African Development Bank).
Além disso, a adoção de tecnologias de automação pode aumentar a eficiência operacional e reduzir custos. Startups em Cabo Verde estão a investir em automação para tarefas repetitivas, permitindo que os recursos humanos se concentrem em atividades mais estratégicas. Esta abordagem não só melhora a eficiência, mas também contribui para a sustentabilidade a longo prazo (S&D Consultoria).
As parcerias estratégicas e a colaboração internacional são fundamentais para superar os desafios da transformação digital em Cabo Verde. O país tem beneficiado de apoio financeiro e técnico de organizações internacionais, como o Banco Mundial, que cofinancia a Estratégia Digital de Cabo Verde com um investimento de US $20 milhões ao longo de cinco anos (Ministério das Finanças).
A colaboração com a diáspora cabo-verdiana também é uma estratégia importante. Programas como o “Sikabadu” visam atrair investimentos da diáspora em negócios baseados em tecnologia, fortalecendo o ecossistema de inovação e promovendo o desenvolvimento económico sustentável. Esta abordagem não só mobiliza recursos financeiros, mas também aproveita o conhecimento e a experiência da diáspora para impulsionar a transformação digital no país (World Bank).
Em suma, a transformação digital em Cabo Verde enfrenta desafios significativos, mas também oferece oportunidades para o desenvolvimento económico e social. Através de estratégias bem delineadas e parcerias eficazes, o país está a posicionar-se como um hub digital na África Ocidental, impulsionando a inovação e melhorando a qualidade de vida dos seus cidadãos.
A transformação digital em Cabo Verde está a avançar significativamente, impulsionada por investimentos estratégicos em infraestrutura de conectividade e capacitação em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). A instalação de cabos submarinos de fibra ótica, como o projeto liderado pela CV Telecom, tem melhorado a conectividade entre as ilhas e com o mundo, criando um ambiente propício para o crescimento do setor de TIC. Este desenvolvimento está a atrair empresas de tecnologia e startups, fomentando um ecossistema inovador e promissor para o desenvolvimento tecnológico. Além disso, iniciativas como o programa “Weblabs” têm sido cruciais para preparar a força de trabalho local para as oportunidades emergentes no setor digital, conforme destacado pelo Banco Mundial.
Apesar dos avanços, Cabo Verde enfrenta desafios significativos, como a necessidade de melhorar a acessibilidade e a cibersegurança, essenciais para garantir a confiança nos serviços digitais. A Estratégia para a Governação Digital de Cabo Verde (EGDCV) visa digitalizar 60% dos serviços públicos até 2026, promovendo eficiência e transparência, mas a implementação enfrenta obstáculos como a interoperabilidade entre sistemas e a segurança dos dados. A colaboração internacional e o apoio da diáspora cabo-verdiana, através de programas como o “Sikabadu”, são fundamentais para superar estes desafios e mobilizar recursos para a transformação digital. Com um enfoque contínuo em capacitação e parcerias estratégicas, Cabo Verde está bem posicionado para se tornar um hub digital na África Ocidental, impulsionando o crescimento económico e melhorando a qualidade de vida dos seus cidadãos, conforme relatado pelo World Bank.
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